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A importância do contexto: por que evitar a tradução literal do inglês?

Muitas pessoas traduzem o que querem falar para o inglês de forma literal quando estão aprendendo o idioma. Mas a tradução literal não é o caminho certo a ser seguido, especialmente durante conversas, ao escrever ou ao ler um livro, por exemplo. E hoje vamos explicar o porquê disso.

Por que evitar a tradução literal?

Todo idioma tem suas expressões próprias e particularidades em sua estrutura, além de gírias e coloquialismos, o que pode tornar incompreensível a tradução “palavra por palavra” em muitos contextos. Por isso, é sempre importante levar em conta o contexto do qual estamos falando e tentar compreender o sentido do que foi dito. É claro que haverá casos em que a tradução direta funciona, mas se você se apegar a ela, pode acabar prejudicando sua comunicação e o seu desenvolvimento na língua.

Vamos dar um exemplo: a expressão “kick the bucket” traduzida ao pé da letra seria “chutar o balde”. Ambas são expressões existentes em seus idiomas, mas mesmo sendo possível realizar a tradução literal, elas não têm nada a ver uma com a outra em termos de significado. “Kick the bucket”, na verdade, tem o sentido de “falecer”, já “chutar o balde” tem o sentido de “perder o medo e tomar uma atitude radical”. Bem diferentes, não é mesmo? Expressões idiomáticas como essas estão presentes no dia a dia dos falantes nativos e tornam a tradução literal inviável para a compreensão total do que foi dito e para se fazer entender.

Também há diferenças em construções de frases, como “Ela tem cinco anos.” e “She is five years old.”. Ou diferenças estruturais: “Você viu o meu irmão?” e “Have you seen my brother?”. Traduzir qualquer uma dessas frases palavra por palavra para o outro idioma não soaria natural.

Phrasal verbs também são ótimos exemplos. Muitos são bem diferentes dos seus significados, como “give up – desistir”, “call off – cancelar” ou “look after – cuidar de (algo ou alguém)”.

Há ainda termos que têm mais de um equivalente na outra língua e corre-se o risco de escolher o errado. Dizer que um “cabo do exército”, por exemplo, é um “cable in the army”, não faria o mínimo sentido, já que “cabo” como patente é “corporal”. E apesar de podermos assistir a um filme, uma palestra ou um show, diríamos “watch a movie”, mas “attend a lecture” e “go to a concert”, no sentido de assistir presencialmente a esses eventos.

Como aprender inglês sem traduzir?

Mas se não dá pra traduzir, como fazer? Primeiramente é importante focar na interpretação dos diálogos e textos dentro do contexto. Enquanto se está aprendendo, pode ser que você não compreenda uma palavra ou outra, mas mesmo assim consegue entender a mensagem geral do que foi dito, e esse é o foco. Vale frisar também que o contato constante com o idioma facilitará ainda mais a sua compreensão da língua, tornando natural esse processo de interpretação e aprendizado. 

Ao fazer esse movimento de estudo e tornar a língua parte do seu dia a dia, será mais fácil começar a pensar no idioma ao elaborar uma frase ou escrever um texto. Dessa forma, você conseguirá sair da tradução “palavra por palavra” e começar a se expressar de maneira correta e natural no idioma.

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