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Tragédia em Gramado: principais informações sobre a queda de avião que deixou 10 mortos e 17 feridos

Na manhã de domingo (22), um grave acidente aéreo abalou a cidade de Gramado, na Serra Gaúcha. Um avião de pequeno porte, modelo Piper Cheyenne, de prefixo PR-NDN, caiu pouco após decolar do Aeroporto Regional de Canela, deixando um rastro de destruição. Dez pessoas da mesma família, todas a bordo, morreram, e outras 17 pessoas em solo ficaram feridas, sendo duas em estado grave.

Rota interrompida

A aeronave havia decolado às 9h12 com destino a Jundiaí, em São Paulo. Imagens registradas no aeroporto mostram o avião taxiando às 9h10, enfrentando condições climáticas adversas, como chuva forte e neblina intensa. Apenas um minuto após decolar, o avião perdeu altitude, colidindo com a chaminé de um edifício, atingindo o segundo andar de uma casa, uma pousada e uma loja de móveis, antes de explodir na Avenida das Hortênsias, no bairro Avenida Central.

Impacto no local

Os destroços da aeronave ficaram espalhados em um raio de aproximadamente 100 metros. A pousada Floratta Premium sofreu danos, e um incêndio foi registrado após a queda. A maioria dos feridos em solo foi atendida por inalação de fumaça, enquanto dois deles permanecem hospitalizados em estado grave.

Vítimas identificadas

As 10 vítimas fatais pertenciam à mesma família, originária de São Paulo, e estavam na região a passeio. Entre os mortos está Luiz Claudio Galeazzi, de 61 anos, piloto e dono do avião, que também era CEO da empresa Galeazzi & Associados. A tragédia vitimou sua esposa, Tatiana Natucci, suas três filhas – Maria Eduarda, Maria Elena e Maria Antonia –, além de sua sogra, Lilian Natucci. Outros parentes a bordo incluíam a cunhada Veridiana Natucci, seu esposo Bruno Cardoso Munhoz Guimarães Araújo, que também era diretor da Galeazzi & Associados, e os filhos do casal, Giulia e Matteo.

Investigação em andamento

A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V), está conduzindo as investigações sobre o acidente. Dados preliminares indicam que as condições climáticas podem ter contribuído para a tragédia, mas uma análise detalhada dos destroços e registros do voo será necessária para determinar as causas exatas.

Logística para identificação

Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Departamento Médico Legal (DML) de Porto Alegre, em vez do posto de Taquara, como inicialmente cogitado, devido à magnitude do acidente. O trabalho de remoção dos corpos exigiu o uso de máquinas pesadas, dada a complexidade de acesso aos destroços.

Fonte
com informações do G1 e O SulFoto: Reprodução RBS TV

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