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Remédios devem ficar até 5,06% mais caros a partir de segunda

A partir da próxima segunda-feira (31), os preços dos medicamentos comercializados no Brasil sofrerão um reajuste de até 5,06%, conforme estimativas do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma). O percentual segue a inflação acumulada nos últimos 12 meses e será oficializado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), órgão vinculado ao governo federal.

Reajuste anual e impacto no consumidor

O reajuste anual dos remédios é definido com base na inflação, nos custos de produção e no nível de concorrência do setor farmacêutico. Os medicamentos com maior concorrência terão o aumento máximo de 5,06%, enquanto aqueles com média concorrência poderão ser reajustados em até 3,83%. Já os que possuem baixa concorrência terão um reajuste menor, limitado a 2,60%.

Ainda que o teto seja de 5,06%, a estimativa do Sindusfarma aponta que o reajuste médio ficará em torno de 3,48% em 2025. Caso confirmado, este será o menor índice registrado nos últimos sete anos, abaixo da inflação oficial do período.

Veja a variação média do reajuste de medicamentos nos últimos anos:

  • 2018: 2,84%
  • 2019: 4,83%
  • 2020: 5,21%
  • 2021: 10,08%
  • 2022: 10,89%
  • 2023: 5,60%
  • 2024: 4,50%

A autorização do reajuste ainda aguarda publicação no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer até segunda-feira. Com isso, a nova tabela de preços passará a valer para farmácias e drogarias de todo o país já na próxima semana.

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