
A Rua Manoel Antônio de Barros, em Santa Cruz do Sul, tem sido palco de frequentes acidentes de trânsito, colocando em risco a segurança de motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres. Apenas nos últimos três meses, foram registrados pelo menos dois acidentes graves envolvendo automóveis, motocicletas e bicicletas, todos ocorrendo no mesmo trecho da via.
No último sábado (8), por volta das 14h30, um grave acidente foi registrado na esquina da Rua Manoel Antônio de Barros com a Rua Tenente Coronel Brito. Um Chevrolet Astra vermelho descia a via em direção ao bairro quando colidiu com uma motocicleta Fan 160, que ingressou na pista sem parar. O impacto foi violento, deixando o condutor da moto em estado gravíssimo. Ele foi levado ao Hospital Santa Cruz e passou por cirurgia. O caroneiro da moto sofreu apenas lesões leves, enquanto o motorista do carro saiu ileso, apesar de ter perdido o controle do veículo e colidido contra uma árvore.

Outro acidente grave ocorreu em janeiro deste ano, quando um ciclista foi atingido por um táxi na mesma via. O ciclista descia a preferencial da Manoel Antônio de Barros quando o taxista, saindo da frente de um edifício, converteu à esquerda e não o viu a tempo. O impacto foi forte, lançando o ciclista ao solo e atingindo uma moto estacionada. Ele sofreu ferimentos, especialmente no braço esquerdo, mas permaneceu consciente e foi socorrido rapidamente.
Moradores denunciam negligência e cobram medidas urgentes
Moradores da região relatam que a alta velocidade dos veículos descendo a Rua Manoel Antônio de Barros é um fator determinante para os acidentes. Segundo eles, a sinalização existente não é respeitada, e a fiscalização é praticamente inexistente. “Já registrei várias reclamações junto à Prefeitura e aos órgãos de segurança, mas nada foi feito. A qualquer momento, pode acontecer algo ainda mais grave”, afirma um morador.
Outro ponto crítico apontado é uma obra em andamento na região, cuja proteção de tapume está instalada de forma irregular, invadindo a pista e bloqueando a calçada. Como consequência, pedestres são obrigados a caminhar pelo asfalto, aumentando os riscos de atropelamento. O caso foi denunciado à Prefeitura, mas, segundo os moradores, nenhuma providência efetiva foi tomada até o momento. “A Guarda Municipal atendeu a ocorrência e interditou a obra, mas ela continua lá, sem nenhuma solução definitiva”, reforça um dos denunciantes.

Pedido por soluções urgentes
Diante do histórico de acidentes e da falta de fiscalização, moradores exigem medidas urgentes para garantir a segurança no local. Entre as soluções sugeridas estão a instalação de redutores de velocidade, reforço na sinalização e a fiscalização mais rigorosa do trânsito.
