Nesta segunda-feira (14), usuários de diferentes instituições financeiras enfrentaram dificuldades para realizar transferências via Pix, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. Internautas relataram falhas em plataformas como Nubank, Caixa, Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, PicPay e Santander. Segundo o site Downdetector, que monitora a performance de serviços online, a instabilidade teve início por volta das 10h20 e já acumulava mais de 1.300 reclamações até o final da manhã.
Os usuários relataram que, ao tentar realizar transferências, o dinheiro era debitado das contas, mas não chegava ao destinatário, resultando em transações “pendentes” ou rejeitadas. Termos como “Pix fora do ar” e “não consigo fazer Pix” foram amplamente pesquisados no Google, reforçando a gravidade do problema.
Respostas das instituições financeiras
O Banco Central confirmou que há problemas técnicos afetando o sistema do Pix, que se refletiram em falhas nos principais bancos do país. A Nubank informou que o problema foi “generalizado”, atingindo múltiplas instituições financeiras, mas afirmou que a situação já começou a se normalizar. Já o Itaú reconheceu a instabilidade no sistema do Pix e orientou os clientes a não repetirem as transações em caso de erro. O PicPay, por meio de uma postagem no X (antigo Twitter), comunicou que sua equipe está trabalhando para resolver o problema rapidamente.
Até o momento, Bradesco e Santander não se manifestaram oficialmente sobre a falha.
Monitoramento em tempo real
O Downdetector apontou que 93% dos problemas reportados envolvem diretamente o Banco Central, que administra o sistema do Pix. A situação gerou um volume expressivo de queixas nas redes sociais, com muitos usuários buscando respostas sobre o motivo das falhas e a previsão de normalização.
O Banco Central declarou que está investigando a causa do problema e garantiu que medidas estão sendo tomadas para restaurar o pleno funcionamento do sistema.
Impacto no dia a dia
Com a popularidade crescente do Pix, adotado por milhões de brasileiros para pagamentos e transferências instantâneas, a falha no serviço gerou transtornos para usuários que dependem do sistema para transações cotidianas. Instituições financeiras e o Banco Central ainda trabalham para resolver a instabilidade, enquanto os clientes são orientados a aguardar a normalização do serviço.
