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Dez caminhões de material irregular são recolhidos em coletora no Corredor Pritsch

Prefeitura intensificará fiscalização para coibir infrações no local

Uma grande operação de limpeza na área onde está instalada a coletora de resíduos, no Corredor Adolfo Pritsch, no Bairro Bom Jesus, às margens da BR-471, foi desencadeada pela Prefeitura de Santa Cruz do Sul na última sexta-feira, dia 12.

A medida foi necessária devido à grande quantidade de material descartado de forma irregular no local. A coletora recebe apenas resíduos domiciliares (sólidos urbanos, orgânicos e volumosos – restos de móveis). Entretanto, no chão em seu entorno, foram encontrados uma enorme quantidade de materiais como paletes, restos de móveis e podas, televisão, papelão, colchões e outros itens. A ação envolveu as secretarias de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Semass), Obras e Infraestrutura (Seoi) e Serviços Públicos Sesp).

Durante o trabalho, 10 caminhões de material irregular foram recolhidos, além de algumas cargas carregadas no próprio contêiner. A coletora ficará temporariamente indisponível no local. A Prefeitura colocou 21 cargas de rachão no local, criando uma base para a estrutura metálica, tornando mais fácil o trabalho dos caminhões que periodicamente recolhem o conteúdo nela depositado. A área permanecerá isolada até que o serviço seja novamente disponibilizado.

Medida foi necessária devido à grande quantidade de material descartado de forma irregular no local

O descarte indevido está sujeito a multas e a Prefeitura irá intensificar a vigilância no local para coibir as infrações. O titular da Seoi, secretário Edmar Hermany, destaca que uma câmera foi instalada na área para ajudar na identificação dos responsáveis. “Acredito que 99% do material descartado irregularmente ali com certeza não é colocado por moradores do Bom Jesus, mas sim de outros locais”, diz o secretário. Ele salienta que a associação do bairro tem colaborado e se empenhado para que a coletora seja usada de forma correta pela comunidade.

Durante o ano de 2023, Santa Cruz do Sul investiu mais de R$ 16 milhões para a coleta de lixo (convencional e seletiva), transporte (até o transbordo, à Coomcat e para o aterro sanitário) e à destinação adequada dos resíduos. Além do dano ambiental que o problema causa – com a contaminação de solo e recursos hídricos), o descarte irregular também acarreta o encarecimento do serviço.

Secom da Prefeitura de Santa Cruz do Sul

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